NOVA CRIAÇÃO – Comunidade gera Identidade
Introdução
· Identidade gera Comunidade, Comunidade gera identidade.
· Meu convívio com outros molda quem eu sou.
Deuteronômio 4.9 Apenas tenham cuidado! Tenham muito cuidado para que vocês nunca se esqueçam das coisas que os seus olhos viram; conservem-nas por toda a sua vida na memória. Contem-nas a seus filhos e a seus netos.
· Deus da história: ensina de onde viemos, e porque as coisas são como são.
História
· Século XVI: Reforma (Lutero).
· 1525: grupo separou-se de Zuínglio por querer mudanças mais radicais.
· Principais pontos: Batismo de crianças, serviço militar e relacionamento Igreja-Governo.
· A questão do batismo foi decisiva, por isso somos chamados ‘anabatistas’.
· 1536: Menno Simmons é convidado a organizar as igrejas da Holanda.
· Hoje são mais de 2 milhões de menonitas/anabatistas em mais de 100 países.
· Metade no hemisfério sul, 1/3 na África.
· História da Reforma Anabatista e paralelos com a Igreja Primitiva:
1. Movimento de insatisfação com status-quo (Deus tem mais).
2. Igreja como crítica ao estilo de vida da sociedade.
3. Igreja como desafiadora ao governo tirano (Roma e Roma).
4. Grande paixão por Jesus, a ponto de arriscar a vida.
5. Relativamente pouco conhecimento da Bíblia.
6. Mas elevação da Bíblia ao mais alto grau de instrução de Deus.
7. Bíblia no idioma popular (hebraico->grego e latim->alemão).
8. Algumas barbeiragens (Corinto bem, comparada histórias anabatistas).
9. Deus preparou homens (Paulo, Menno Simmons).
10. Crescimento da Igreja não por evangelismo, mas por contágio.
11. Dispersão por perseguição (At 1.8 -> At 8.1).
12. Perseguição das autoridades civis e religiosas.
13. Encontros em Pequenos Grupos para evitar perseguição.
14. Marcante atuação sobrenatural do Espírito Santo.
15. Não apegados à Terra natal (15 casais, 24 crianças).
· “Homens e mulheres que não bebiam excessivamente, não xingavam, nem abusavam de seus empregados ou famílias eram normalmente suspeitos de serem anabatistas, e assim, sujeitos a perseguição e morte” (P. Becker).
· Não tinham palavras ou objetos sagrados, lugares ou pessoas santas.
· Anabatistas falavam mais sobre o Espírito Santo do que outras tradições.
· Três características essenciais dos anabatistas:
1. Jesus é o centro da nossa Fé
1 Coríntios 3.11 Ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, q é Jesus Cristo.
Hebreus 12.2 Tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé.
· Seguir a Jesus diariamente.
· Interpretar as Escrituras a partir de Jesus.
· Jesus como autoridade final.
· “Ninguém pode conhecer verdadeiramente a Cristo a não ser que O siga na vida diária, e ninguém pode segui-lo na vida diária a não ser que O conheça verdadeiramente”. (Hans Denk).
2. A comunidade é o centro da nossa Vida
· Perdão horizontal (entre pessoas) é essencial para a comunidade.
· Dar e receber conselhos é essencial para discernir a vontade de Deus.
· A vontade de Deus não é revelada a uma só pessoa, mas na comunhão dos santos.
· Pequenos grupos são a unidade básica da igreja.
3. A reconciliação é o centro do nosso Ministério
· Como pessoas somos reconciliados com Deus.
· Como membros do Corpo de Cristo somos reconciliados uns com os outros.
· O cristão deve atuar como promotor da paz.
4. O movimento anabatista foi um movimento carismático
· A obra do Espírito Santo é essencial para a prática da fé cristã.
· “Uma teologia correta, até mesmo a teologia anabatista, sem o conhecimento experiencial de Cristo por meio do Espírito Santo, torna a igreja impotente” (Palmer Becker).
· “O Espírito Santo é o centro de convergência de nosso entendimento a respeito de Jesus, da comunidade e da reconciliação” (Palmer Becker).
· Na história: “Havia uma convicção profunda de que o Espírito Santos estava no centro da experiência cristã”.
Mc 16.17 Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados.
· “O movimento anabatista surgiu em meio ao racionalismo que estava tomando conta da Europa”.
· “Vinda do Espírito Santo em suas experiências diárias fazia a diferença”.
· Ênfase Espírito Santo não substitui ensino das Escrituras.
· “O propósito básico da pregação tem sido inspirar os ouvintes e desafiá-los a um compromisso” (Palmer Becker).
· Atos de serviço à comunidade são fruto da ação do Espírito Santo (amor).
· Abertura ao Espírito Santo tem dado novo poder e eficácia aos anabatistas.
· “Concluímos, assim, que uma abertura ao Espírito Santo foi essencial para uma expressão de fé anabatista, e continua sendo um aspecto importante para uma fé singular” (Palmer Becker).
Perguntas aos PG’s:
· Quando te perguntam sobre o que é uma Igreja Menonita, o que você responde? Qual característica da IEMAV é mais marcante para a sua vida?
· Qual das três características é a mais fácil de aplicar na vida diária? Qual a mais desafiadora?
· Como as intensas experiências e milagres realizados pelo Espírito Santo no início da história menonita, afeta sua maneira de pensar sobre a Igreja?
Pr. Fridbert August